quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

bis é uma bolacha

frágil, inconstante, obviamente confusa, sem palavras certas, nem fortes,
sem opiniões formadas, só paradigmas quebrados
ridicularizo-me defronte à sabedoria
um pote aberto, cheio de ar, pronto a receber
há um hiato, um vão a ser preenchido.
Sou o nada hoje, esperando.
há por vir. esse é o único papel no pote. a única idéia na mente.
quando chegar saberei?
não será anunciado, como nada na vida é. tudo se descobre sozinho






um estalo de conclusão.

domingo, 2 de janeiro de 2011

morro e nasço tanto

morro e nasço tanto
recresço, revolto, acréscimo de vida a cada sim
e a cada não também entorto, quebro, me colo
je ne comprends pas, rien, rien
me abro, experimento, extremo, tremo no equilíbro
na esperança de um alinhamento que dizem que não chega
melhor viver buscando o nada que nada viver.