quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

bis é uma bolacha

frágil, inconstante, obviamente confusa, sem palavras certas, nem fortes,
sem opiniões formadas, só paradigmas quebrados
ridicularizo-me defronte à sabedoria
um pote aberto, cheio de ar, pronto a receber
há um hiato, um vão a ser preenchido.
Sou o nada hoje, esperando.
há por vir. esse é o único papel no pote. a única idéia na mente.
quando chegar saberei?
não será anunciado, como nada na vida é. tudo se descobre sozinho






um estalo de conclusão.

3 comentários:

  1. Você se tornou uma escritora muito melhor desde que não nos vemos mais com tanta freqüencia. Isso me deixa feliz, também. É mais legal ver de outro ângulo essa sua vidinha que nem toda me é contada, né? Eu só sei que eu te amo. E que me arrepio com as suas novas palavras, ainda mais do que com as antigas.

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