quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Rio de Janeiro, BR.

Minha alma é livre. Tem pés firmes, fincados no solo, espinha ereta e braços soltos de abraço.
Minha alma é leve como pena que flutua para todos os cantos, rio que corre manso de barulho suave, mata fresca. Alma-penacho de cocar que ouve e vê com os olhos de rabo de pavão.
Mil olhos verdes atentos ao ser e vir do tempo, da rede das coisas concretas e não. Do ir e voltar das espirais do jogo que não se joga, mas vive.
Sou também pavão vaidoso, que mostra seu cocar com orgulho, porém não tem maldade em seu caminhar.
Sabe o que quer e onde vai chegar, mesmo que o destino e a natureza mude suas idéias e seus ideais, alma sabe, alma segue o fluxo correto da terra e do ar. Alma vibra como fogo, chama acesa e perene: para todo o sempre.

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